Esta é a casa, o mar e a bandeira.
Errávamos por outros longos muros.
Não encontrávamos a porta nem o som
depois que partimos, como alguém que morreu.
E por fim a casa abre o seu silêncio,
ao entrar pisamos o abandono,
os ratos mortos, o adeus vazio,
a água que chorou nos canos.
Chorou, chorou a casa noite e dia,
gemeu com as aranhas, entreaberta,
debulhou-se do alto dos seus olhos negros,
e agora de repente devolvemo-lhes a vida,
povoamo-la e não nos reconhece:
precisa florir e não se lembra.
maíra você coleciona tão lindos poemas... esse blog é mesmo um recanto!
ResponderExcluirmuitos beijos
Obrigada, Andressa! E esses poemas são nossos, estão aqui para serem lidos e relidos sempre...
ResponderExcluir